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E esse tempo, heim?


E quem é vivo sempre aparece caros leitores .õ/
Assim sendo, cá estou eu pra repetir o que MUITA gente tem dito: - E esse tempo heim?! Um frio, depois um calor...
Desde sempre que falar de tempo não é nada criativo nem muito instrutivo, mas o tempo do qual eu vim aqui falar hoje importa (e muito) na vida de qualquer um!
O tempo do qual eu vim falar, é aquilo que a vida é! O tempo que todos nós passamos a vida inteira esperando, e que quando chega, nos damos conta de quanto tempo passou até que o dito tempo chegasse!
Pra variar eu vim falar de mim, do meu tempo que passou enquanto eu esperava-o e deixava-o passar...
Quando eu tinha seis anos, queria ter dez! Porque com dez anos eu seria grande!
Com dez anos as meninas da escola já usavam maquiagem e falavam sobre os meninos bonitinhos e sobre qualquer outra futilidade (que pra mim, naquela época, era a coisa mais legal do mundo). Meus dez anos chegaram e passaram e se eu bem me lembro, brinquei de Barbie com as minhas amigas enquanto as outras meninas usam suas lindas maquiagens e falavam sobre os lindos meninos! Durante muito tempo eu me perguntei por que eu e as minhas amigas éramos tão diferentes e brincávamos enquanto as outras se achavam extremamente adultas pelos corredores da escola.
Logo depois dos meus dez anos, vieram os doze, os treze e nesse tempo eu larguei minhas Barbies que sempre me entenderam, entulhando meu guarda-roupa!
Quando meus quatorze chegaram, eu só pensava em chegar no ensino médio!
Porque lá no ensino médio, tudo seria diferente! Lá sim, tinha gente grande de verdade!
Não me lembro de ter encontrado ninguém realmente grande no 1º ano do ensino médio. Me lembro de garotos que achavam que eram alguém jogando bolas de papel na cabeça das garotas e me lembro de garotas falando sem parar de quanto àqueles mesmos garotos eram insuportáveis mesmo sendo lindos, deuses e pedaços de mau caminho!
Quando meus quinze anos chegaram, eu pensei: - Agora sim, ninguém me segura mais. Eu tenho quinze anos! O número mágico!
Não preciso realmente dizer que esse pensamentos não durou uma semana, quando na primeira festa ‘imperdível’ que eu queria ir, meu pai disse que eu não tinha idade pra isso!
O numero mágico de quinze passou e passaram também os dezesseis e os dezessete até que os dezoito eram O número!
Com dezoito eu seria de maior e ninguém, repito, NINGUEM iria me dizer o que fazer ou o que deixar de fazer! Meu tempo havia finalmente chegado!
Hoje, eu tenho dezoito anos e duas semanas e me dou conta de que meu tempo passou, e passou muito rápido, enquanto eu (que achava que sabia tudo) esperava por ele!
Com dezoito anos, eu olho pra algumas garotas com doze, que brincam de boneca e garotas que acham que são alguém por andarem de salto alto e mais maquiadas do que a Madona!
Com dezoito anos eu dou valor pro meu tempo.
Dou risada quando ‘perco’ dez minutos do meu tempo vendo meu cachorro brincar com um cobertor pelo pátio!
Me divirto quando ‘perco horas’ ouvindo minha irmã mais nova (que ainda está na fase dos dez anos) falando sobre um dia na escola ou uma garota chata que ‘se acha’ na escola!
‘Perco’ meu final de semana inteiro e ‘perco’ festas e mais festas, pra ficar em casa, com meu namorado, vendo um filme ou simplesmente deixando esse tempo passar!
E o que eu tenho a dizer, é que todos nos perdemos muito tempo na vida e isso não tem jeito, já que nossa vida gira em torno do relógio!
Mas todos temos a escolha, de perder tempo esperando por ele, ou perder tempo vivendo-o!! Perca mais tempo com um cachorro, uma criança! Perca mais tempo ouvindo o que alguém tem pra te dizer e perca muito mais tempo com quem você ama!
Perca tempo abraçando alguém e perca tempo fazendo cócegas! Perca tempo com um te amo!

Ter dez anos, doze, quinze ou dezoito é o que menos importa pro tempo... Ele se importa em passar e só depende de você pará-lo ou deixá-lo ir!

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