Ahh, os pais !
Eis aii criaturas divinas e diabólicas dentro de um só corpo.
Não sei vocês, mas eu sempre pensei muito nas atitudes e no gênios dos meus pais* e desde então nunca tive a mínima vontade nem vocação pra maternidade.
Tenho várias hipóteses sobre o porque dessa minha ‘’revolta’’. (por fakta de um termo melhor) Talvez tenha sido por perder minha mãe muito cedo, talvez tenha sido por falta de contato com meu pai ou talvez seja só uma vontade divina por piedade da pobre criatura que seria meu filho(a). Vaii saber...
Mas enfim, o verdadeiro motivo desse post é pra falar sobre um tipo especifico de pai: O meu!
Já ouviu a história do João 8 ou 80? Essa história foi escrita especificamente pra ele. Alem de que entre o 8 e o 80 ele sempre fica com o pior (tenho pra mim que seja difícil pra ele tratar de alguma coisa boa por falta de felicidade naquele coração).
Não me entendam mal, eu AMO meu pai e entendo que ele quer o melhor pra mim e blá, blá, blá... Mas e quanto ao que EU axo melhor?
Me nego a aceitar que nesses meus quase 17 anos de vida eu não tenho capacidade mental e intelectual para decidir oqê é melhor pra mim. E mesmo que esse fosse o caso, já estaria mais do que na hora de VIVER !
Posso não ser a pessoa mais sensata, nem mais inteligente, nem mais bonita, nem mais, nem mais, nem mais...Mas sei oqê quero, sei oqê eu gosto ou não, sei atravessar uma rua e olhar para os dois lados antes, sei pra que serve uma camisinha, não aceito balas de estranhos e o Bob Esponja não é mais meu Herói (embora ele seja muito divertido :)
Assim sendo, eu termino por aqui com o apelo mudo de me livrar da gaiola de ouro em que eu vivo, com a boca cheia de palavras não ditas, com a cabeça cheia de frases que chegarão na boca e serão engolidas e o coração cheio de magoa por não entender como eu queria a pessoa que devia ser como nas propagandas da TV, o meu melhor amigo!
Eu te amo Senhor Carlos Gilberto Pereira da Silva ! :')
(coisas que a gente não escolhe...)
